Para ajudar pequenos e médios empreendedores a aumentar as vendas com a utilização da internet, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançou, em parceria com o MercadoLivre, o projeto 1º E-commerce, que permite a criação de uma loja virtual gratuitamente.
“A venda pela internet abre uma enorme gama de oportunidades de negócios, principalmente para micro e pequenas empresas porque não dependem de ter filiais ou lojas para oferecer produtos e serviços em qualquer lugar”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Nosso foco será capacitar esses empreendedores para a melhor gestão no comércio eletrônico.”
Em um mesmo sistema, os empresários poderão montar uma vitrine online e efetuar transações como pedidos de compras, pagamentos e controle de vendas. São quatro modelos de lojas que poderão ser customizados com mais de 200 opções de plano de fundo.
Ao aderir ao projeto, o empresário terá direito a três anúncios grátis na página principal do MercadoLivre e bônus de R$ 250 para anunciar o produto por meio de links patrocinados na mesma plataforma. O sistema também permite a integração da loja virtual ao Facebook.
Embora seja gratuito o desenvolvimento de uma página pelo sistema, a utilização da ferramenta tem um custo. A cada venda concretizada serão cobrados 4,99% sobre o valor pago pelo cliente, referentes aos custos de transações financeiras, que serão feitas pelo MercadoPago, de forma quem o empresário possa oferecer pagamento por cartão de crédito com opções de parcelamento ao consumidor e boleto bancário, além de ter certificação de segurança.
O Sebrae e o MercadoLivre garantem que os empresário interessados no projeto serão capacitados. O Sebrae também afirma que não irá repassar recursos financeiros para o MercadoLivre.
“Pela internet um vendedor de Brasília pode competir e negociar com compradores em todo o Brasil. O projeto “1º e-commerce” permite que ele mantenha o foco no seu negócio, já que o sistema facilita a administração das ferramentas tecnológicas que englobam o comércio eletrônico”, afirma Helisson Lemos, diretor-geral do MercadoLivre para o Brasil.
A ideia é que as empresas atendidas pelos programas Negócio a Negócio e Agentes Locais de Inovação (ALI) sejam as primeiras a aderir ao serviço. Consultores do MercadoLivre também participarão das capacitações.
*Com informações da Agência Brasil e da Agência Sebrae
Fonte: Época NEGÓCIOS